A demanda global por biocombustíveis deverá aumentar em 30% nos próximos cinco anos, com Brasil, Estados Unidos e Índia liderando o crescimento.

O Brasil abriga mais de 30 projetos de biocombustível, englobando a produção de etanol, biometano, biodiesel, SAF e HVO, com investimentos superiores a 15 bilhões de dólares até 2031. Grandes players como Acelen, Raízen, BE8 e outros estão impulsionando uma expansão significativa na infraestrutura de biocombustíveis do país.

Apoiado por iniciativas como RenovaBio e o projeto de lei "Combustível do Futuro", o setor de biocombustíveis do Brasil lidera a inovação em combustíveis sustentáveis, pronto para um crescimento transformador por meio de investimento e avanço tecnológico, solidificando sua liderança global na indústria.

A produção de etanol disparou para 32,95 bilhões de litros em 2023, com discussões em curso que visam aumentar a quantidade de mistura obrigatória no combustível para 30% (Projeto E30).

Projeções indicam um potencial de 5 bilhões de litros de etanol anualmente dentro de uma década, atendendo à crescente demanda nacional e abastecendo a indústria de SAF.

A produção de biodiesel atingiu um recorde de 7,1 bilhões de litros em 2023, com planos para aumentar a taxa de mistura para 12% até 2026, reduzindo a dependência de importação de diesel.

O setor de biogás do Brasil espera aumento na produção, com previsões de quase R$ 200 bilhões em receita anual e 39 bilhões de metros cúbicos em vendas potenciais até 2050.

A produção de etanol celulósico, em 51 milhões de litros em 2023, recebe investimentos significativos para expandir a capacidade e melhorar a tecnologia.

O Brasil visa um crescimento significativo nas exportações pós-2027 no mercado global de SAF, colaborando com o Japão para desenvolver SAF a partir de etanol, mostrando compromisso em alavancar sua expertise em biocombustíveis visando a descarbonização da aviação.